Quando ela abre
As pernas do coração
Sem nenhuma castidade
E coloca as mãos dele
Tão dentro dela, algo
Entra pela janela, algo
Explode e queima as
Paredes, os lençóis e
O colchão, algo carrega
A alma, algo arrebenta
Com a ilusão.
Ele contempla os cabelos
Dela desenhando o prazer,
Tatuando gemidos pelo ar,
E não sabe mais de si.
E não sabe mais parar.
E ela...e ela olha para ele
Com aqueles olhos de chuva,
Com o rosto cheio de tudo.
E ele...e ele vê o mundo...
Karla Bardanza
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