Quando eu te odeio com tanta classe
E exaustão, te sinto tão longe de minhas
Atrevidas mãos, te sinto deitado dentro
De mim numa confusão tão doce e tão
Minha, nas minhas palavras sozinhas,
Nos meus becos sem saída em que a
Vida é tudo aquilo que sinto nas horas
Vagas e largas entre o quase nada e o
Pouco tudo em que me iludo com tanto
Cuidado e nenhuma certeza. E eu que
Nunca acreditei em coisas que nunca
Tentei entender, chego tão perto de
Você nesta distância, já descompensada,
Apenas para te dizer que te guardo naqueles
Poemas, nas palavras de minha Mãe, nas
Coisas que estão nesta estrada tão deserta
E sem nenhuma flor, nas vezes em que
Te chamo baixinho de desejo e de amor.
Karla Bardanza
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