Pegou uma lata
de tinta branca
e começou a pintar
estrelas no teto
e na parede com
tanta fome, com
tanta sede.
Ficou desenhando
a eternidade cheia
de planos e alguma
solidão, tentando
dar uma dimensão
inesperada á vida,
ao seu universo sem
prosa ou verso.
Depois daquele
dia, não parou mais
de pintar o sete.
Quem entrou naquele
infinito particular
sempre repete.
Karla Bardanza
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