Morras olhando em meus olhos
Mais uma vez, morras agora
Que a o silêncio geme e a vida
É menina novamente.
Quero olhar-te neste tempo
Em que sou a multiplicação
Do delírio, o lírio mais impuro,
A divisão que tanto te quer.
Morras nesta delicadeza que
É apenas minha e tua quando
Tudo é encanto e ousadia,
Quando o desejo é poesia.
Morras olhando no mais negro
De meus olhos e eu morrerei
Nos teus também, te dizendo
Baixinho:
Meu Bem...
Meu Bem...
Karla Bardanza
Nenhum comentário:
Postar um comentário