Quando posso,
soldo o tempo,
consertando as pequenas
fraturas, juntando os espaços
comidos e desgastados
entre a vida e a utopia.
Coloco o meu capacete
e me protejo das faíscas
que insistem em chamuscar
tudo: a ousadia,
o delírio,
o mundo.
Soldo por fusão:
aqueço os ouvidos,
os egos, os desejos,
as fantasias, a vontade,
elevando a temperatura
com tanta gratidão
e se algo falta neste processo
tão delicado,
sempre estendo a mão.
Karla Bardanza
Minha homenagem especial as mulheres soldadoras.
Observe-me com a leveza de uma bolha de sabão... e ache minha beleza... Ela está ao meu redor...no meu calor...no meu estado permanente de flor.
-Karla Bardanza-
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