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METADE DE MIM

Quadro de Annick Bouvattier




Well, well, well here I am, aqui estou. Acho que estou anestesiada com tudo o que tem acontecido ultimamente, com as coisas que fogem de explicações, com as pessoas querendo, precisando ser aceitas, amadas. Por que não conseguimos entender que o respeito é bem mais importante do que a aceitação? Por que precisamos nos apropriar do que é dos outros? E isto inclue desde poemas até idéias além de maridos ou mesmo esposas. Não! Não me julgue. Sei também que o amor é uma coisinha inevitável. Porém, todavia, contudo, ainda creio que o que é dos outros é dela/e e pronto.É aquela velha história: dai a César o que é de César.

Essa coisa de ter sido plagiada deixou-me bastante amedrontada. Andei até lendo a psicologia do plágio. É, existe uma explicação para isso. Quem rouba o que foi escrito por alguém é em geral, alguém com grandes problemas de autoestima, que se sente inadequada/o. Na verdade, ela/e pensa que pegando para si o que é do outro, vai conseguir o reconhecimento que precisa tanto para se sentir gente. Não sei, creio que o plagiador é uma criança que precisa de colo, de mãe, de palavras bonitas, de coisas que nunca teve. Estou até com pena dessa Miss que furtou meus poemas em inglês. Logo os que me dão mais trabalho para escrever ora bolas!Ela fechou a conta dela e no popular "meteu o pé", ou seja, sumiu, largando para trás um monte de gente com medo de voltar a escrever. Acho que sou uma delas.

Não sei se vou conseguir sobreviver a mais um plágio: minha pressão subiu. A impotência causa essas coisas. Tive até insônia porque a ira cedeu lugar a um monte de sentimentos estranhos. No fundo do coração fica aquele dó por gente que já nasceu para ser triste. Acho que ela é uma criatura triste, sem grandes perspectivas e com muitas limitações. Bem, aquela danada se foi e me deixou estragada, e me deixou assim...metade de mim.


Karla Bardanza




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