O objeto é inatingível.
Não o olho mais de frente.
Esforço-me por não querê-lo.
Fecho os olhos para dizer não,
Para evitar o que é letal.
Entro numa astronave.
Onde é o planeta mais perto?
O objeto é apenas distância.
Tento não ver o que está
Acontecendo.
Respiro na atmosfera inviável
De Marte, penso em arte,
Leio a poesia que ainda resta.
O objeto está ali.
Fragilidade.
Frágil idade.
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Ando sem pensar, sem ar, sem falar.
Algumas coisas estão realmente fora
De alcance.
Descanse em paz.
Karla Bardanza
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