O corpo não não me respeita.
Deito nele e contemplo
as minhas ribeiras,os oceanos,
anos e o desejo na boca.
Eu sou.
Eu não penso.
Eu apenas sou.
Porque na pele, porque
nos poros, porque nas pernas
e no meio delas, eu sou.
E sou do tamanho do que
é tão maior.
Amo o que vejo,beijo o
que vejo, gosto do que
há aqui
e aqui nada pode dormir.
Tudo acorda por dentro.
Tudo é apenas beleza
ignorada.Viajo em minhas
mãos.Sou mulher.
Algo dentro quer a redenção,
a mão na mão, a mão naquilo,
a mão e aquilo, a mão e eu,
eu sou um pouco mais que o
desejo, eu sou um pouco mais
de desejo. Eu sou. Eu.
Sorrio para a lua. Ela entende
o que me faz amar a minha nuca,
o meu pescoço, os meus joelhos,
os espelhos, os meus seios,
o meu todo, o meu tudo, estou
no mundo, o mundo em mim.
E eu não penso.
Nem posso.
Acabo de me transformar num jasmim.
Sou apenas beleza delicada, uma
mulher enamorada de suas profundezas.
E esta bom assim.
O corpo não me respeita. Ele apenas
se deita. Todo o resto é um ato
de amor.
Karla Bardanza
O que preciso é de eternidade... Sendo assim...aprecie o que te ofereço de coração... Observe-me com a leveza de uma bolha de sabão... e ache minha beleza... Ela está ao meu redor...no meu calor...no meu estado permanente de flor.
-Karla Bardanza-
2 comentários:
Lindo demais!
Karla eu postei dois poemas seus no meu blog, sem pedir autorização, mas se você se importar eu retiro, gosto demais da sua alma, eu digo alma porque é parte dela que os escritores dividem conosco.
Um cheiro nessa linda flor!
Parabéns!
Que forma linda de se ver.
Que corpo bom, por não te obedecer,
ele não segue regras,
apenas quer viver.
E é você, só você,
que consegue ver a beleza, da vida
que ele quer viver.
Adorei.
Uma segunda de paz.
Um grande abraço.
Postar um comentário