Abra o teu olho,
esse olho que não enxerga as nuvens
e conceba sem pecado
todas as palavras
porque o poema se deslimita,
porque todos os caminhos
são apenas a magia que
ainda não pariu.
Minhas mãos arrancaram as veias
dos medos ontem e depois ergueram-se
para o céu, para o todo infinito
aberto a minha imensidão.
Não quero dizer todas as coisas:
quero sentir apenas.
E sinto teus olhos pousados
no silêncio, errantes,
distantes, escolhendo
o que já foi dito,
sentido.
Convido-te a abraçar as formas,
a sofrer com o horizonte.
Convido-te a sangrar junto
comigo neste agora,
neste já
porque aqui a hora está aberta
para receber o teu desvario,
o teu assombro, o teu cio.
Porque aqui não há muros
no céu e nem mortes absolutas.
Karla Bardanza
Observe-me com a leveza de uma bolha de sabão... e ache minha beleza... Ela está ao meu redor...no meu calor...no meu estado permanente de flor.
-Karla Bardanza-
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