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DA DELÍCIA DE SER O QUE JÁ FUI



O meu desejo extravasa,
rompe as paredes, abocanha
o passado, mastiga todas as
coisas contidas naqueles poemas
que deixavam o mundo
pequeno demais para mim.


Era noite, era noite
e eu não estava sóbria. Tinha
bebido as letras, as pequenas
verdades estavam nos gargalos
das cervejas, nos guardanapos
amassados de solidão.


Eu ajoelhava todas as vezes
que meu nome era maior
que todas as minhas existências,
ardendo nas águas de meu corpo.


E ajoelho novamente,
diminuída pelo desejo
de ser algo que já fui.





Karla Bardanza
















Observe-me com a leveza de uma bolha de sabão... e ache minha beleza... Ela está ao meu redor...no meu calor...no meu estado permanente de flor.
-Karla Bardanza-

Um comentário:

rosa-branca disse...

Lindo seu poema amiga. Passei para lhe desejar uma boa Páscoa para si e seus entes queridos. Beijos com carinho