O corpo esquece a alma,
as mãos acolhem a pele,
os olhos gostam.
Minhas feridas amadas
nem reclamam,
solto-me da cruz,
peco com gratidão.
Minha sombra fatal
abraça tudo e se dana,
queima com alegria,
arde.
Solto-me e a tarde
morre num túmulo sem cruz.
Nus:
corpo sem alma.
Calma.
Calma.
De olhos bem abertos,
chamo,
chamas,
o inferno sempre são os outros.
Sartre, mon amour.
O recado esta no corpo,
a mensagem do desejo escrevo
com as mãos cheias de flor
e quando o céu cai dentro de mim,
sangro deliciosamente
apenas
para ti.
Karla Bardanza
Observe-me com a leveza de uma bolha de sabão... e ache minha beleza... Ela está ao meu redor...no meu calor...no meu estado permanente de flor.
-Karla Bardanza-
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