Quadro de Angel Peychinov
Quando completo
a eternidade,
minhas mãos estão
alucinadas
e de nada careço
porque cresço
em coisas sem nome.
O silêncio aumenta
e tudo que é sombreado,
diminui ainda mais.
Uma paz me atravessa
e minhas ribeiras
desaguam paisagens
e divindades.
Minha idade
desexplica
o que sou
enquanto
soletro
o que espero.
E
como
quem já
sabe o final,
deixo que a vida
se aproprie
de mim.
Karla Bardanza
Um comentário:
Bom dia!
Como sempre adoro ler seu blog,seus poemas são divinos e encantadores.
Grande abraço
se cuida
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