Dentro da ampulheta,
Uma teia.
Dunas sem princípio
Ou fim,
De cor carmim
Soterram sentimentos
E o tempo que morre
No corpo, não
Descortina nenhuma
Janela para a vida.
Nua
E
Perdida , ela deixa-se
Afogar pelos eventos
Da areia.
Gotas tão pequenas
Cobrem o passado
E não permitem
Que o futuro
Acorde.
Sorte dos infelizes.
Crises e surtos
Tão longos...
Tão curtos...
Silêncio morto.
Esperanças escoando...
Dentro da ampulheta,
A espera
De quem mais
Nada espera
Ou desespera.
A cadeia de areia,
A eterna mudança
Para o mesmo destino.
Desatino, dano,
Desengano ano
A ano.
A aceitação,
A resignação
De quem não
Tem mais garras,
As amarras que
Prendem o infinito,
O mudo grito.
A lenta morte
De quem perdeu
O rumo,
O norte,
A sorte.
Dentro da ampulheta,
Os eventos da areia.
O desencanto
Da sereia.
Dentro da areia,
Um resto de vida
Quebrada
Ou
Partida.
Dentro da ampulheta,
Uma mulher ferida.
Karla Bardanza
Uma teia.
Dunas sem princípio
Ou fim,
De cor carmim
Soterram sentimentos
E o tempo que morre
No corpo, não
Descortina nenhuma
Janela para a vida.
Nua
E
Perdida , ela deixa-se
Afogar pelos eventos
Da areia.
Gotas tão pequenas
Cobrem o passado
E não permitem
Que o futuro
Acorde.
Sorte dos infelizes.
Crises e surtos
Tão longos...
Tão curtos...
Silêncio morto.
Esperanças escoando...
Dentro da ampulheta,
A espera
De quem mais
Nada espera
Ou desespera.
A cadeia de areia,
A eterna mudança
Para o mesmo destino.
Desatino, dano,
Desengano ano
A ano.
A aceitação,
A resignação
De quem não
Tem mais garras,
As amarras que
Prendem o infinito,
O mudo grito.
A lenta morte
De quem perdeu
O rumo,
O norte,
A sorte.
Dentro da ampulheta,
Os eventos da areia.
O desencanto
Da sereia.
Dentro da areia,
Um resto de vida
Quebrada
Ou
Partida.
Dentro da ampulheta,
Uma mulher ferida.
Karla Bardanza
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