é quase meia-noite
morrendo dentro de alguma boca.
sinto estrelas nas veias negras,
ressuscito e revelo-me
em letras afogadas,
no nada infinitamente brando
que é apenas imagem.
a hora cai de pé,
dissolvendo o mundo
e
de mãos vazias,
nada tenho porque tenho
tudo.
karla bardanza
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